segunda-feira, 18 de julho de 2016

Nota #5 - Prezzi

Trabalhar na área da educação exige, como em tantas outras, a capacidade de comunicar em vários ambientes.
A utilização do Powerpoint é uma das formas mais comuns de comunicar no âmbito profissional sendo esta ferramenta parte integrante do suporte visual nas aulas de muitos professores.
Quantos powerpoints não teremos feito ou apenas assistido só neste ano?
Porém, todos nós já vimos, seguramente, péssimas apresentações de powerpoint, com texto a mais, imagens a menos e contendo uma quantidade exacerbada de diapositivos.
Várias vezes, sente-se aquilo a que se chama “sono induzido por powerpoint”, em que a sua má execução desvaloriza a apresentação, criando o efeito inverso ao esperado. desconeta o orador da sua plateia e, acima de tudo, “adormece-a” em relação à comunicação que se pretende transmitir. apesar da sua utilidade e validade, principalmente quando é utilizado com proeficiência, o powerpoint apresenta um conjunto de limitações relacionadas com as transições rudimentares entre diapositivos, a falta de opções a nível gráfico, a pouca fluidez e as restrições de espaço, entre outros aspetos, que não permitem à maioria das apresentações atingir um patamar de qualidade mais elevado. Para quem tem constante necessidade de fazer mais e melhor, querendo tornar as apresentações das suas aulas mais interativas e menos convencionais, aconselha-se a experimentação do programa Prezi, uma aplicação baseada em browser/flash.

Explorando o Prezi deparei-me com algumas funções umas mais simples que outras.
É uma plataforma dinâmica e apelativa graficamente.

Embora, pareça uma plataforma complexa de início, com alguma dedicação e tempo conseguimos ver as potencialidades da plataforma.

De referir, que nas várias tentativas que fiz de trabalho, deparei-me com a necessidade desta plataforma necessitar de imagens de alta definição para que as imagens não fiquem com demasiados pixeis.

 
 Segue o seguinte link com o trabalho realizado



Estamos juntos

terça-feira, 12 de julho de 2016

Nota #4 - PhotoPeach

A experiência com o PhotoPeach


Na sequência da rápida mudança dos tempos e das vontades, podemo-nos deparar com a necessidade de realizar uma apresentação de imagens num prazo muito curto.

Nesse seguimento, poderemos optar pela plataforma





Realizei o trabalho, seguindo os procedimentos indicados.

Rapidamente reparei que o objetivo era tornarmo-nos mais familiarizados com a plataforma.

Percebi que é uma clara tentativa/aposta da marca superar o grande concorrente, o PowerPoint. Tal como está explícito no logo, "fresh slides to go!".
Realmente é incrível a rapidez com que se cria um vídeo, dando-lhe música, adicionando legendas com algumas limitações.

No painel de edição:


No primeiro friso, com a barra de deslocamento, podemos observar a linha do tempo da nossa apresentação.
Na tela principal, à esquerda, temos a opção se queremos o texto  sob a forma de questionário ("Quizz"). centrado ("Center") ou no fundo ("Bottom") da apresentação.
À direita podemos adicionar um novo "slide" ("Blank), uma cópia de um "slide" ("Copy"), ou eliminar um "slide" ("Delete").
Na parte inferior, podemos selecionar uma pré visualização da apresentação, bem como a velocidade entre "slides"



Na fase de pós edição, surge-nos o seguinte menu:


Neste menu é possivel:
1) adicionar ou remover fotografias e legendas;
2) escolher novas músicas;
3) gerir os comentários;
4) apagar a apresentação;
5) fazer download da apresentação.

Reparei também que em termos de transições entre fotografias, não nos é permitida a sua configuração. Támbém a cor de fundo dos "slides" é limitada.

Sem dúvida que esta plataforma, comparativamente com o PowerPoint, se torna mais dinâmica desde a elaboração do projeto até à forma como ele é apresentado.

Nesta era digital a partilha é fundamental.
Neste sentido esta plataforma permite que se partilhe de diferentes formas:



Na minha prática profissional, acredito que seja uma ferramenta útil para os alunos, onde através de imagens, poderão contar as suas histórias e partilhá-las não só com o professor bem como com os seus colegas.


Como primeira abordagem à plataforma, realizei esta pequena exploração:


Viagem ao Sistema Solar em Pensamentos


Prós:
- Intuitivo
- Rápidez de concretização
- Acessivel a todas as idades

Contras:
- Necessidade de conta premium para aceder a algumas funcionalidades (número de fotografias limitado, impossibilidade de exportar música do youtube e impossibilidade de fazer o download do trabalho realizado,)


Estamos juntos!

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Nota 3# - Class Dojo





Nos dias que correm, a partilha de informação e a tecnologia, cria nos professores uma oportunidade para acompanhar esta tendência com as adaptações necessárias.
Os estímulos presentes no mundo atual levam à necessidade de criar meios concretos, apelativos e estimulantes que consigam motivar os alunos no espaço dentro e fora da sala de aula.
Atualmente a informação encontra-se à distância de um clique, num comando de televisão, tendo acesso ilimitado. Por vezes o clique poderá ser um pouco mais complexo como no caso das consolas de jogos.  
Aceitemos então que o docente é ciente das mudanças tecnológicas necessárias.






Poderá um docente intervir junto de uma turma de alunos com um comando de Xbox, Playstation, ou Nintendo?







Poderemos aproximar este “trio” composto por aluno-professor-tecnologia?
Naturalmente que todo o pedagogo é comunicador e por tal facto os pedagogos devem integrar as novas tecnologias de informação nas suas aulas, e na gestão da aprendizagem e a certos níveis na gestão comportamental.
Na procura de uma dinâmica de responsabilização, existem diversos movimentos metodológicos que apresentam estratégias de resolução desta problemática: quadros de comportamento com as “temíveis bolinhas” verdes, amarelas e vermelhas, stickers com smilies sorridentes ou tristes, carimbos com padrões de cores correspondentes ao comportamento do dia, pré- mios de incentivo ao bom comportamento, recados consecutivos na caderneta do aluno, redução dos tempos de intervalo, ausência ou excesso de trabalhos de casa, etc. A lista de estratégias é infindável, mas todas elas demasiado focadas em três premissas chave: recompensação, punição extrínseca ao aluno por boa ou má conduta, o que pode funcionar a curto prazo mas falha no objetivo de consciencializar os alunos para a regulação do seu próprio comportamento; foco agravado no comportamento “presente” do aluno, muitas vezes sem considerar a sua complexidade individual; responsabilização pública do aluno perante os seus pares - apesar de funcionar a curto prazo, o conceito de “vergonha” nunca resolveu completamente a conduta de alguém.
A Aplicação “Class Dojo” é uma aplicação que ultrapassa a sala de aula para alcançar as famílias, potenciando a motivação, a proficiência e a autogestão de comportamentos. Chamada “Class Dojo” está disponível gratuitamente para PC, tablet e android. A aplicação é de utilização extremamente intuitiva: criamos uma turma, colocamos os nomes dos alunos e constituímos um conjunto de “comportamentos” aos quais atribuímos pontos.
A cada aluno é atribuído um avatar que o representa virtualmente (um monstrinho, por exemplo), ao qual os pontos são adicionados, conforme a sua conduta na sala de aula.
No final do dia gera-se, automaticamente, um gráfico individual para cada aluno, apresentando a sua pontuação.
 A cada encarregado de educação é atribuído um código que dá acesso à informação correspondente ao seu educando, permitindo, assim, um feedback imediato relativo ao seu comportamento na escola. Visualiza também um gráfico representativo da situação global da turma, sem nunca poder aceder aos gráficos dos outros alunos, mantendo, desta forma, o anonimato e evitando qualquer tipo de sentido de “vergonha pública”.
Aos alunos também é atribuído um código que lhes permite, entre outras coisas, personalizar o seu avatar e consultar a sua pontuação.
Mantendo o espírito de grupo, entreajuda e cooperação, que sempre caracterizaram as minhas turmas, criei um “objetivo de pontos” comum a todos, sempre relacionado com uma tarefa específica que quero ver realizada. O princípio é simples: se todos os alunos atingirem a barreira de pontos pré-estabelecida, o grupo é recompensado, nomeadamente pela satisfação de atingirem uma meta, tal e qual como transpondo um nível num jogo de computador, onde a única satisfação é, obviamente, ultrapassar os níveis e atingir a fase final.
De facto, a existência de um objetivo comum contribuiu para um maior esforço dos alunos em cumprirem as tarefas, em partilharem as dificuldades e em autorregularem os seus comportamentos.

Parece-me que, apesar de, à primeira vista, o “Class Dojo” se assemelhar a um sistema de atribuição de pontos, baseado numa recompensa/penalização extrínseca, na realidade tem sido um sistema de recompensação intrínseca para os meus alunos, fazendo-me acreditar que a satisfação pessoal em superar objetivos, em atingir o mérito, é superior a qualquer “prendinha” que eu ou alguém lhes possa dar, tendo, portanto, um efeito muito mais duradouro e profundo na formação pessoal de cada um, desde tenra idade.


Estamos Juntos!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Nota #2 - Dois videos sobre Educação à Distância


Video #1 - O que é Educação à Distância




Video #2 - 7 ideias (erradas) sobre Educação à Distância




Estamos juntos

Nota #1 - Blog de Educação à Distância in MOZ


Ora Viva!
Bem vindos ao meu (nosso) blog.
Um blog dedicado à Educação à Distância (EaD) em Moçambique.

Aqui demonstrarei um conjunto de ideias, fórmulas e caminhos com o objetivo de ajudar nas aprendizagens. Um percurso dinâmico, em constante construção e aprendizagem.

Sirvo-me deste meio para partilhar(mos) as nossas experiências, dúvidas, receios e claro, as nossas vitórias!
Este "mundo" surge no âmbito do curso FERRAMENTAS, PLATAFORMAS E INTERFACES ONLINE" da Universidade aberta, a ocorrer de Junho a Julho de 2016




"...Se queres ir rápido vai sozinho, 
Se queres ir longe vamos juntos..." (Ditado Africano)